Coisa de Mulher
Na história da música popular brasileira, a mulher foi, inicialmente, musa inspiradora ou porta voz do discurso masculino. A mulher que conhecemos hoje, que lança a voz, canta o que pensa e sente, foi se desenhando com o tempo. Esta mudança, que acontece na sociedade à medida que a mulher quebra barreiras e conquista seu lugar no mundo, pode ser observada nas letras e melodias das suas canções. É possível identificar uma mulher em cada época e algumas estão retratadas no CD "Coisa de Mulher" através das canções de Chiquinha Gonzaga, Dolores Duran, Maysa, Martinha, Alaíde Costa, Anastácia, Sueli Costa, Isolda, D. Ivone Lara, Joyce e Fátima Guedes.
Ana Rita nasceu em Feira de Santana, Bahia, e radicou-se no Rio de Janeiro em 1974. O gosto pela música nasceu na infância quando seu pai, violonista e apreciador da boa música, colecionava álbuns de inúmeros artistas nacionais e internacionais. Mas foi somente em meados dos anos noventa que ela iniciou suas aulas de canto e, desde então, faz apresentações em shows e eventos.
Em 2004 ingressou no coral que viria a se chamar "De Cor e Salteado", dirigido pelo maestro Dalton Coelho. Em 2008 escreveu e atuou no "Rosa Shock – a essência feminina em musical", que tem como temática o universo feminino. Nele, texto e músicas de autores consagrados da MPB descrevem a história de quatro diferentes mulheres que, por força das circunstâncias, vivem sob o mesmo teto. Mostra suas lutas, contradições e a maneira como cada uma se coloca diante da vida. O espetáculo foi levado ao público em dezembro de 2008, no Espaço Cultural Correia Lima, no Rio de Janeiro.
Voltar para o Espaço Cultural CEDIM Heloneida Studart